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19.12.2022

"Frágil" de Pedro Henrique estreia-se a 12 de Janeiro

"Frágil" de Pedro Henrique estreia-se a 12 de Janeiro em Lisboa e Coimbra. 

Depois das suas polémicas passagens no Festival IndieLisboa e no Festival de Turim, o musical e atrevido"FRÁGIL", do realizador Pedro Henrique, estreia comercialmente no dia 12 de Janeiro no Cinema Fernando Lopes (um exclusivo na cidade de Lisboa) e na Casa de Cinema de Coimbra.


Em Frágil, a noite e o clubbing são vividos enquanto últimos espaços de resistência a um mundo de obrigações e instituições. 

Um filme com veia musical atrevida que procura distinguir as vivências nocturnas de um grupo de camaradas desse lugar de alienação, exclusividade e consumo que é o club.

O filme de Pedro Henrique, que também é DJ, acompanha um grupo de amigos que tudo faz para adiar o regresso a uma vida "normal". Não há coisa mais importante do que a rebeldia contra o sistema - especialmente quando é praticada com os amigos.


Veja aqui o trailer.


Sessões Especias:

13 de Janeiro (sexta-feira) e 17 de Janeiro (quinta-feira) às 21h30 no Cinema Fernando Lopes

Com a presença do realizador, actores e equipa


Mais novidades sobre salas, horários e sessões especiais em breve.


SOBRE O FILME
NOTA DE INTEÇÃO DO REALIZADOR
 O Miguel quer divertir-se, mas para ele a diversão só existe no “club”. Por mais que os seus amigos lhe tentem mostrar que o “club” é um lugar opressivo de solidão, o Miguel recusa-se a ouvir.

Frágil é um filme que nasce tanto da realidade como do cinema (porque, como bem sabemos, não há separação entre os dois). Se no tempo do clássico o cinema era associado ao sonho, no capitalismo psicotrópico e punk do século XXI o cinema já só se pode manifestar como trip. Esta trip é ainda a possibilidade anárquica de fuga ao mundo das instituições e da obrigação, sejam elas o trabalho, a família ou as grandes corporações (e clubes!) que regulam a indústria da noite. O conflito entre a procura do prazer individual e a aceitação da pluralidade de um grupo de amigos é o mote desta estória inspirada pela realidade quotidiana e festiva dos jovens em Lisboa (e um pouco por todo o mundo). Jovens que prolongam a noite até ao dia, sempre à procura de um novo thrill, de uma nova aventura que lhes permita adiarem o regresso ao mundo “normal”. No fim de contas, a família que constituem é com o grupo de amigos e a sua nova casa é a after-party infinita.
É esta a vida que partilho com os meus amigos, a que só a força alucinatória do cinema poderia fazer justiça.