Frágil

Frágil

Estreia:

de Pedro Henrique

Portugal, 2022, 98', Classificação M/14, Comédia, Drama Coming of age, Música

com Miguel Ângelo Santarém, Francisco Belard, Redgi Cardoso, Clara Dias, Sara Leite, Rafaela Viana, Bruno Silva, Tomás Villar, João Robalo

Festivais e Prémios:

Ann Arbor Film Festival, EUA | Seleção Oficial

IndieLisboa, Portugal | Competição Nacional

Fantasia International Film Festival, Canadá | Secção Underground

Torino Film Festival, Itália | Secção NewWorlds

Ficha técnica:

Realização & argumento Pedro Henrique

Produção Pedro Henrique, Tiago Simões, Justin Amorim
Direção de fotografia Manuel Pinho Braga
Assistência de realização Afonso Santos, Joana C. Reis, Manuel Ferreiro
Direção de arte Joana Carneiro Reis

Direção de som Alexandre Franco; Tomé Costa
Montagem Pedro Henrique

Produção Promenade Filmes

Coprodução Videolotion

Distribuição em Portugal Risi Film

"Uma das estreias mais desconcertantes e promissoras do cinema português recente." Jorge Mourinha, Público


"(...) O filme que, custando os mais exuberantes 0€ de todo o sempre, lançou o caos no passado IndieLisboa, devido a um protesto corajoso que entrou directamente na história não só deste como de todos os festivais (...)" À Pala de Walsh


"Uma experiência única, adolescente e extasiante." Cineuropa


"Delirante, mocado, danado (...)" À Pala de Walsh

Nota de Intenções do Realizador 


O Miguel quer divertir-se, mas para ele a diversão só existe no “club”. Por mais que os seus amigos lhe tentem mostrar que o “club” é um lugar opressivo de solidão, o Miguel recusa-se a ouvir. Frágil é um filme que nasce tanto da realidade como do cinema (porque, como bem sabemos, não há separação entre os dois). Se no tempo do clássico o cinema era associado ao sonho, no capitalismo psicotrópico e punk do século XXI o cinema já só se pode manifestar como trip. Esta trip é ainda a possibilidade anárquica de fuga ao mundo das instituições e da obrigação, sejam elas o trabalho, a família ou as grandes corporações (e clubes!) que regulam a indústria da noite. O conflito entre a procura do prazer individual e a aceitação da pluralidade de um grupo de amigos é o mote desta estória inspirada pela realidade quotidiana e festiva dos jovens em Lisboa (e um pouco por todo o mundo). Jovens que prolongam a noite até ao dia, sempre à procura de um novo thrill, de uma nova aventura que lhes permita adiarem o regresso ao mundo “normal”. No fim de contas, a família que constituem é com o grupo de amigos e a sua nova casa é a after-party infinita.
É esta a vida que partilho com os meus amigos, a que só a força alucinatória do cinema poderia fazer justiça.