Partir un jour

Partir, Um Dia

de Amélie Bonnin

França, 2025, 94', Classificação N/A, Comédia, Drama

com Juliette Armanet, Bastien Bouillon, François Rollin

Festivais e Prémios:

Festival de Cannes 2025 - Filme de Abertura

Ficha técnica:

Realização Amélie Bonnin

Argumento Amélie Bonnin, Dimitri Lucas
Fotografia David Cailley
Distribuição Risi Film

PARTIR, UM DIA, de Amélie Bonnin, o filme de abertura [do Festival de Cannes] é uma comédia agridoce sobre regresso, memória e as canções que nos habitam. - José Vieira Mendes, Magazine HD


Há uma forte ternura nesta primeira obra, um desejo de fazer cinema que fale ao maior número de pessoas, através da ferramenta unificadora da música. Sem nostalgia nem cinismo, apenas um elo invisível entre o passado e o presente. - Norane Chiali, CineChronicle


Longe de ser um simples artifício, os números musicais impulsionam a narrativa e refletem a incapacidade das personagens de avançar, como se estivessem - e com razão - presas a outra era. (...) É uma comédia musical onde cantamos os nossos sentimentos enterrados, sob o peso dos arrependimentos e da nostalgia. - Norine Raja, Vanity Fair França


O harmonioso duo de Juliette Armanet e Bastien Bouillon comove-nos com o seu humor espontâneo e a sua ternura. - Marthe Mabille, Vogue França

Depois de estudar design gráfico em Paris e em Montreal, Amélie Bonnin formou-se como argumentista na La Fémis, em Paris. Dependendo do projeto, utiliza as ferramentas da escrita, filmagem em vídeo e desenho para criar histórias.


Realizou dois documentários, LA MÉLODIE DU BOUCHER (ARTE) e LA BANDE DES FRANÇAIS (France 3, co-realizado com Aurélie Charon). Em 2021, escreveu e realizou PARTIR UN JOUR, a sua primeira curta-metragem de ficção, um musical protagonizado, entre outros, por Bastien Bouillon e Juliette Armanet, vencedor de um César em 2023 para Melhor Curta-Metragem, bem como de vários prémios em festivais. Em paralelo com os seus projetos como argumentista-realizadora, continua o seu trabalho como designer gráfica, sendo responsável pela paginação da revista La Déferlante.


A partir daí, utilizou o mesmo título para realizar uma longa-metragem sobre o mesmo tema, com variações e adições. O elenco inclui a reconhecida atriz e cantora francesa Juliette Armanet, Bastien Bouillon e François Rollin, que já tinham participado na curta-metragem, bem como Tewfik Jallab, Dominique Blanc, Mhamed Arezki e Amandine Dewasmes. Tal como na curta, co-escreveu o argumento da longa-metragem com Dimitri Lucas. PARTIR, UM DIA foi selecionado para abrir o Festival de Cannes de 2025. Tornou-se assim a quarta realizadora a abrir o Festival de Cannes e foi também a primeira vez que uma primeira-obra foi escolhida para abrir o festival.

O filme conta a história de Cécile, uma jovem cozinheira prestes a realizar o seu sonho de abrir um restaurante gourmet em Paris. 

No entanto, uma emergência familiar - o ataque cardíaco do pai - obriga-a a regressar à sua aldeia natal. Neste cenário familiar, longe da azáfama de Paris, ela reencontra um amor de infância e as suas memórias ressurgem, pondo em causa as suas escolhas de vida. O filme é descrito como uma comédia dramática e musical, explorando temas como a nostalgia, as raízes e a necessidade de fazer as pazes com o passado.

Amélie Bonnin é a quarta mulher a assinar o filme de abertura do Festival de Cannes.
PARTIR, UM DIA é uma primeira obra, uma adaptação de uma curta-metragem premiada, vencedora de um prémio César em 2023, focada no tema do poder das memórias e das escolhas de vida. Explora os temas do regresso às origens, da família e dos amores de infância. É um filme delicado e nostálgico que comove o público ao explorar dilemas pessoais e raízes emocionais.